A idealização por um corpo mais atraente e autoestima elevada não para de crescer. Essa realidade explica a alta procura por tratamentos estéticos e outros procedimentos similares.
Nesse contexto, é importante entender o que é a lipoescultura, suas finalidades e em quais partes do corpo ela pode ser realizada.
Essa técnica cirúrgica avançou muito nos últimos anos e seus resultados são cada vez mais consistentes, ajudando não só a harmonia do corpo, mas também uma recuperação mais rápida, além de reduzir alguns efeitos colaterais. Confira o conteúdo a seguir e entenda mais sobre esse procedimento.
Você gostaria de afinar a cintura e, ao mesmo tempo, aumentar o bumbum? Pois esse é apenas um dos exemplos práticos da lipoescultura, uma cirurgia plástica para remodelar o contorno corporal com aumento e diminuição do volume em diversas áreas.
Esse é um tipo de cirurgia que vem ganhando muito espaço no mercado. Ao contrário do que se pensa, difere da lipoaspiração porque, além da retirada da gordura local, essa técnica permite a melhora na remodelação física do paciente.
O objetivo do cirurgião plástico é modelar a área em questão, podendo controlar e reposicionar estrategicamente o tecido adiposo, melhorando a aparência da área e a forma geral do corpo.
A lipoescultura é indicada para pessoas que querem melhorar a silhueta do corpo aumentando o volume de certas áreas e reduzindo o volume de outras.
Para melhores resultados, considera-se ideal o paciente que esteja dentro da faixa de peso saudável para seu biotipo e idade, pois não se trata de uma cirurgia para perda de peso.
Desta forma, este procedimento é recomendado para pessoas cujos depósitos de gordura localizados não foram removidos por dieta e exercícios físicos e que têm pequenas áreas sob a pele que podem ser corrigidas com o preenchimento de gordura.
Com o paciente já anestesiado, é realizada a fase de lipoaspiração. Para isso, o cirurgião plástico injeta uma solução de soro fisiológico e adrenalina na camada de gordura, o que ajuda a hidratar o tecido adiposo e reduz o sangramento.
Pequenas incisões de menos de 1 cm são então feitas para inserir uma cânula, um tubo oco pequeno que se move para frente e para trás para ajudar a soltar a gordura, facilitando sua remoção.
O próximo passo é remover o excesso de gordura dessa área com uma seringa ou um aspirador cirúrgico acoplado a uma cânula.
Neste ponto termina a parte da lipoaspiração e os procedimentos seguintes dizem respeito à fase da lipoescultura com a gordura. Para isso, a gordura que é removida passa por um tratamento que envolve a lavagem, a decantação, a concentração e a centrifugação desse tecido, de forma a remover células de sangue, adipócitos danificados e o próprio infiltrado.
A gordura tratada é então injetada em pontos estratégicos onde se deseja preencher, restaurar contornos ou aumentar o volume. A cirurgia de lipoescultura leva cerca de 2 a 3 horas.
O pós-operatório pode causar desconforto e dor, mas normalmente são bem tolerados com o uso de analgésicos prescritos pelo cirurgião plástico.
É necessário programar-se para repousar por alguns dias, esse prazo que pode ser mais longo ou mais breve dependendo das atividades de cada profissão. Os exercícios físicos precisam ser suspensos por 3-4 semanas, devendo ser retomados gradualmente.
Por ser um procedimento associado com a lipoaspiração, normalmente é necessário usar cinta de compressão e eventualmente placas modeladoras por um período aproximado de um mês, acessório que pode ser essencial para melhorar auxiliar a cicatrização, mantendo os tecidos nas posições adequadas. Manchas roxas e inchaço são comuns e tendem a desaparecer em 15 a 21 dias.
Para reduzir o inchaço, o médico pode recomendar sessões de drenagem linfática em algumas áreas, que também ajudam a prevenir a fibrose tecidual.
Embora uma mudança na silhueta possa ser notada logo após a cirurgia, os resultados são mais perceptíveis após 90 dias, quando a maior parte do inchaço já desapareceu e os tecidos se adaptaram melhor.
É importante lembrar que durante este procedimento cerca da metade da gordura enxertada permanece no corpo do paciente e o restante é absorvido pelo próprio organismo.
Isso acontece porque, muitas vezes, não é possível formar uma nova rede de vasos sanguíneos para garantir uma vascularização suficiente para promover a integração da gordura enxertada no o seu local de destino.
Como na maioria das cirurgias plásticas, os resultados da lipoaspiração são mais preservados em pacientes que seguem uma dieta saudável e praticam exercícios regularmente. Para esses pacientes, os resultados costumam ser bastante satisfatórios.
A lipoescultura não se destina a retirar grandes quantidades de gordura, mas a uniformizar determinadas áreas. Portanto, a técnica pode ser aplicada em diferentes partes do corpo. Confira abaixo alguns deles.
O abdome é uma das partes que mais pode se beneficiar da lipoescultura. O cirurgião pode remodelar a área, reduzindo o tecido adiposo dos flancos, que são os famosos e temidos “pneuzinhos”. Sem eles, a cintura fica mais fina e delineada.
Essas áreas também são muito procuradas para serem tratadas nos consultórios de cirurgiões plásticos.
Pernas grossas são uma eterna contradição: alguns adoram, outros acham muito difícil suportar essa característica do corpo. O bom é que a lipoaspiração pode retirar o excesso da parte interna das coxas e joelhos, o que dá um aspecto mais definido à região.
Quem nunca sofreu com os braços flácidos na hora de dar o famoso “tchau”? A gordura tende a se acumular na parte interna do braço, dando-lhe uma aparência flácida.
Portanto a lipoaspiração associada a lipoescultura pode ser aplicada em diferentes partes do corpo, o que aumenta a autoestima e trazem mais harmonia ao contorno corporal.
Entre em contato conosco para mais informações sobre o procedimento.
Será um prazer recebê-lo.
Cirurgião plástico membro especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e MEC.
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